No mercado de planos de saúde já se acomodou com a ideia de que em 2021 vai ter de pegar leve no acréscimo dos valores, mas informa que no próximo ano a reparação vai ser pesada. Segundo a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), a reintegração de procedimentos adiados em 2020 e a segunda onda da Covid, com internações mais longas e de pacientes mais jovens, levaram o custo do setor a uma alta histórica nos primeiros meses deste ano —o que influenciará os preços.
Nos planos individuais e familiares, que são submetidos a um teto da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a espera é de ajustamento negativo para 2021, reflexo da queda na utilização do sistema no ano passado.
“Foi a tempestade perfeita. Juntou o aumento das cirurgias eletivas e o agravamento da pandemia”, diz a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente, sobre o cenário atual, que vai pesar no cálculo do ano que vem.
A porcentagem aceitável aos planos individuais com aniversário entre maio deste ano e abril de 2022 foi discutido pela ANS na terça-feira (18) e agora está nas mãos do Ministério da Economia. A agência afirma que aguarda a manifestação do órgão para divulgar o índice.